Os tempos em que não temos nada pra fazer, nem limpar a bunda, são tão bons! Mas só aprendemos a dar valor a eles depois que eles passam.
Quando somos crianças sempre queremos crescer, virar adolescentes, arranjar namorados.Quando nos tornamos adolescentes morremos de vontade de fazer 18 anos logo para "fazermos o que quisermos".Só esquecemos que a partir do momento em que podemos fazer o que dá na telha temos uma série de obrigações nem um pouco agradáveis. Que quando podemos fazer o que queremos é justamente porque as pessoas se preocupam menos com a gente, nos dão menos atenção.
Independência é um coisa completamente dual! É legal ter o própio espaço, definir o próprio pensamento, os próprios valores, escolher as atitudes sem muita intervenção das pessoas ao nosso redor. Mas é tão ruim não ter por perto alguém que se importe conosco, alguém que se preocupe se já almoçamos, se tomamos banho, se escovamos os dentes, se estamos bem embrulhados em uma noite fria. Independência dá uma sensação de vazio e solidão tão grande!
Queria poder voltar ao tempo em que gritava do banheiro: "Manhêêê! Terminei!".Pelo menos nele eu não tinha que limpar a casa, preparar comida, acordar pra puxar a coberta, preocupar com contas ...
Acho que nasci pra ser criança. Estou em uma síndrome de Peter Pan fortíssima!
Prima......... amei d paxão.......
ResponderExcluireu axo ke todo mundo tem um pokinho dessa síndrome....
:D
bom mesmo seria se pudéssemos conciliar todo esse narizinho arrebitado de "eu digo o que eu penso na hora que quero" com o chocolate quente na madrugada, mas não tem jeito.Crescer é inevitável e amadurecer é também sofrer.Se algo nos consola é a certeza de que nada é duradouro e de que como os momentos gostosos foram embora, os ruins hão de nos deixar bjo
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPaulinha, a vida é assim, estranho, parece que a nostalgia da infânicia está me perseguindo desde o dia que Diego postou aquele video da infância na comunidade.kkk
ResponderExcluirCoonfesso que também sinto falta de ser criança, do débito de responsabilidades e do crédito de atenção. O tempo passa a gente cresce e aumentam os problemas, responsabilidades e preocupações. O grande segredo da vida é manter uma pequena parcela da criança que fomos um dia em nossas atitudes. Claro, não voltamos à infância, mas amenizamos esses paradigmas do "ser adulto".
um abraço
Jean